terça-feira, 30 de agosto de 2011

LABUTA DIARIA

AGORA,
DEPOIS DA LABUTA DIÁRIA,
SINTO-ME SACIADO
COM O PRAZER DO TEU GOZO,
DEMASIADO LOUCO E DÉBIL
É O PRAZER QUE SINTO
DEPOIS DO ÚLTIMO SUSPIRO,
AGORA QUE DEBRUÇADO 
EM TEUS SEIOS QUENTES 
E MELADO DE SUOR,
PENSO NAS HORAS QUE SE FORAM,
HORAS DE PURA ADRENALINA
E O SANGUE
QUE ANTES PRODUZIA A EREÇÃO,
VOLTA RAPIDAMENTE 
PARA O CORPO
E A PULSAÇÃO 
QUE ANTES ERA INTENSA,
DA LUGAR A UMA CALMA 
E PROFUNDA RESPIRAÇÃO.
É A SONOLÊNCIA CHEGANDO
AOS OLHOS.
AGORA,
DEPOIS DA LABUTA DIÁRIA,
SINTO-ME ...
ADORMECER.

Um comentário:

  1. Não existe Razão para o devir de um poema natural-simbolista como esse. Nada fica nas entrelinhas, mas apenas os amantes atores do "phatos" viveram algo-aqui-ser de tal discurso literário...

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